A ciência da velhice

Nosso famoso país de jovens envelhece tão rapidamente que até 2025 já seremos o sexto do mundo em número de idosos. Em 2020 a população começará a encolher e a expectativa de vida aumentará ainda mais. A ciência faz parte do processo, conhecendo e combatendo mais as doenças e o próprio envelhecimento. Mas há quem garanta que nosso sistema de saúde não está preparado para lidar com esse aumento de expectativa de vida: faltam asilos, cuidadores e até o respeito da sociedade. Especialistas nessa nova realidade de um Brasil que envelhece esclarecem no que o conhecimento científico pode ajudar a garantir uma velhice digna.

 

Participantes: Renato Peixoto Veras, médico, com mestrado e doutorado em envelhecimento, e professor associado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro é o diretor da Universidade Aberta da Terceira Idade, uma iniciativa pioneira da UERJ. Marcia Rozenthal, doutora em psiquiatria, psicanálise e saúde mental, é professora e coordenadora do Centro Multidisciplinar de Pesquisa e Extensão sobre o Envelhecimento (Cempe) da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, a Unirio. Lucia França é professora titular do mestrado em psicologia da Universidade Salgado de Oliveira, onde desenvolve projetos e pesquisas sobre atitudes e educação para a aposentadoria, tema de sua tese de doutorado. Sandra Rabello de Frias, formada em assistência social, foi secretaria geral do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa no Estado do Rio de Janeiro e também coordenadora de projetos de extensão da Unati, a Universidade Aberta da Terceira Idade.