Ciência, só com educação eficiente

O Brasil tem mais de sete milhões de pessoas matriculadas no ensino superior. Os cursos técnicos e profissionalizantes, que 2014 já ofertavam oito milhões de vagas, têm inserido cada vez mais pessoas no mercado de trabalho. Porém  pesquisas apontam que ainda faltam profissionais qualificados no mercado, tais como professores, médicos e engenheiros. Já a  preocupação dos cientistas é com a falta de preparo e estímulo para aumentar a formação de cientistas no Brasil. Tanto que a sugestão deste debate foi da Sociedade Brasileira de História da Ciência, uma das afiliadas da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), nossa parceira nas formulações dos temas, que depois são escolhidos por votação pelo Conselho Editorial de cientistas do programa.

 

Participantes: Paulo Speller é o secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, do governo federal. Possui graduação e mestrado em Psicologia e doutorado em Ciência Política cursados no exterior. Tem experiência na área de educação e ciência política, com ênfase em estado e governo.  Maria Cristina Lacerda Silva possui graduação em Letras e mestrado em Educação. Atualmente é presidente da Fundação de Apoio à Escola Técnica, a Faetec, do Rio de Janeiro e integra o Fórum Nacional de Gestores da Educação Profissional e Tecnológica.  Marise Nogueira Ramos se graduou como professora de Química e possui mestrado e doutorado em Educação. É professora da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e especialista em ciência, tecnologia, produção e inovação em saúde pública da Escola Politécnica de Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Já foi diretora de Ensino Médio do Ministério da Educação.  Christina Helena da Motta Barboza fez Engenharia Mecânica e depois também se formou em História.  Tem mestrado e doutorado em História Social. É pesquisadora do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST) e representa a diretoria da Sociedade Brasileira de História da Ciência neste debate.