Eleição tem ciência

Em época de eleições a figura do “marqueteiro” adquire evidência e não são poucos os que atribuem a este profissional a capacidade de eleger candidatos. A aferição de tendências do eleitor, mais que mecanismo de verificação e trabalho, muitas vezes se transforma em peça de divulgação e propaganda, tentando influenciar o voto. Metodologia de pesquisa e marketing eleitoral são os assuntos que estão em pauta no debate. Especialistas falam sobre a contribuição da ciência nas estratégias de campanhas eleitorais.

Participantes: Cid Pacheco, publicitário e professor de Comunicação Política e Eleitoral na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), um dos pioneiros do Marketing Eleitoral no Brasil. Marcus Figueiredo, doutor em Ciência Política, diretor de Pesquisa do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj) e coordenador do Laboratório de Pesquisa em Comunicação Política e Opinião Pública (DOXA). Maurício de Vasconcellos, doutor em saúde pública, professor de pós-graduação da Escola Nacional de Ciências Estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (ENCE/IBGE) e ex-presidente do Conselho Federal de Estatística. Marco Antônio Souza Aguiar, professor universitário e ex-diretor técnico do IBGE, dirige a empresa Methodos de consultoria de pesquisa e há 20 anos é consultor das pesquisas políticas do Ibope.