Tecnologia e seu impacto na saúde

A evolução da ciência nos últimos anos fica mais evidente na saúde, onde é inegável a importância da tecnologia – que é ciência aplicada – na melhoria da qualidade de vida no mundo todo. Remédios, vacinas, anestésicos; ressonância magnética, ultrassonografia, tomografia computadorizada – são muitas as opções para diagnóstico e cura. Existem ainda os exemplos em equipamentos voltados para terapias, como os que permitem a fragmentação de pedras nos rins, a hemodiálise, o cateterismo, endoscopia, cirurgias minimamente invasivas, feitas com auxílio de câmaras minúsculas, e muito mais. Mas será que nosso país tem profissionais capazes de produzir e manter esta tecnologia, muitas vezes importada, em hospitais de todo o imenso território brasileiro? E o acesso? Estará ao alcance de todos? O Sistema Único de Saúde tem como garantir a universalização desses avanços científicos? Esses questionamentos partem dos próprios cientistas da Sociedade Brasileira de Engenharia Biomédica, pois foram eles que sugeriram e se dispuseram a debater o assunto, pois as sociedades vinculadas à Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – a SBPC – participam do Conselho Científico do Tome Ciência sugerindo assuntos e indicando convidados.

Participantes: Renato Amaro Zângaro, presidente da Sociedade Brasileira de Engenharia Biomédica, é graduado em engenharia elétrica, tem mestrado, doutorado e pós-doutorado no exterior, em engenharia biomédica, e é professor titular da Universidade Camilo Castelo Branco – a Unicastelo, de São Paulo. Eduardo Jorge Valadares Oliveira, graduado em engenharia elétrica e mestre e doutor em engenharia biomédica, é o Coordenador Geral de Equipamentos e Materiais de Uso em Saúde do Ministério da Saúde. Alcimar Barbosa Soares, graduado em engenharia elétrica, com mestrado e doutorado em engenharia biomédica, foi Pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação da Universidade Federal de Uberlândia. Henrique Olavo de Olival Costa, com graduação e doutorado em medicina, é coordenador de pesquisas da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa, de São Paulo.