Repensando a ciência no Brasil

De 1985, data da primeira Conferência Nacional, até hoje, o sistema de ciência e tecnologia do país cresceu e enfrenta novos desafios: a educação de qualidade em todos os níveis, o debate sobre novos padrões de desenvolvimento via inovação, o papel da inovação na agenda empresarial, o desenvolvimento da ciência básica, o papel do Brasil no mundo e o papel da CT&I na redução das desigualdades e na inclusão social. A importância e o papel que a 4ª Conferencia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação pode ter na organização da ciência e no desenvolvimento sustentável do país é discutido neste debate com cientistas diretamente envolvidos na definição da política científica do Brasil.

Participantes: Luiz Davidovich, secretário-geral da 4ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, com graduação e doutorado em física, é professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro e tem participação importante na Academia Brasileira de Ciências, na Academia de Ciências de Países em Desenvolvimento e também na Academia de Ciência dos Estados Unidos. Carlos Alberto Aragão de Carvalho Filho, ex-secretário-geral da conferência, cargo que passou para Davidovith ao assumir a presidência do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, o CNPq, também tem doutorado em física e é professor titular da UFRJ, além de membro titular da Academia Brasileira de Ciências e da Academia de Ciências de Países em Desenvolvimento. Jacob Palis Junior, presidente da Academia Brasileira de Ciências e também presidente da Academia de Ciências de Países em Desenvolvimento, é doutor em matemática e professor titular do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada, instituição que dirigiu por 10 anos. Adalberto Moreira Cardoso, doutor em sociologia, professor e pesquisador do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, o Iuperj, e também pesquisador associado do Centro Brasileiro de Análises e Planejamento, é secretário adjunto no Rio de Janeiro da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, entidade com a qual o programa tem estreita ligação, pois as sociedades vinculadas à SBPC são as consultoras científicas do Tome Ciência, sugerindo assuntos e indicando convidados.