Museus e jardins botânicos: o papel na divulgação científica

 

O Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) tem mais museus do que a soma de salas de cinema e teatro. No entanto, embora seja uma tendência mundial, nem todos os museus possuem uma atividade dinâmica, se limitando a expor objetos e obras do passado, sem convidar os visitantes a participarem do processo de conhecimento. Essa nova tendência, que procura estimular a ação e o pensamento crítico, marcam a maior parte dos museus onde a ciência é o objeto principal. O programa procura entender o papel importante que os museus de ciência podem ter na difusão científica e mesmo na formação de novos cientistas.

ParticipantesJosé Ribamar Ferreira. Presidente da Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciência, doutor pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, com tese sobre políticas públicas para popularização da ciência, foi um dos coordenadores da implantação e trabalha como colaborador do Museu da Vida, na Fiocruz. Tem experiência, pesquisa e reflete sobre popularização da ciência, museus de ciências, ciência itinerante e políticas públicas para popularização da ciência. Douglas Falcão Silva. Com licenciatura em física pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, mestrado em educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e doutorado em educação pela Universidade de Reading, na Inglaterra, trabalha no Museu de Astronomia e Ciências Afins desde 1988. Atualmente é o primeiro secretário da Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciência.