Quando uma pessoa diz que “rolou uma química” em relação a outra pessoa, todo mundo entende que tipo de atração é, sem precisar decorar fórmulas nem misturar letras e números, tarefa que já complicou muita gente no ensino médio. Afinal, as pessoas não param para pensar nisso, mas o próprio ato de pensar depende de reações químicas, pois são substâncias químicas que produzem as transmissões elétricas de um neurônio para outro. Na verdade, a química está presente em tudo: borracha, plástico, celulose; tudo depende de compostos e reações químicas. E se a ciência da química permitiu transformar petróleo em plástico – hoje vilão na natureza por conta da dificuldade de decomposição, poluindo o meio ambiente – pode estar na química também a solução para reciclagens, filtragens e despoluição.
Participantes: Álvaro Chrispino, doutor em educação, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e do ensino médio no Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca, publicou livros sobre o ensino de química e também conhece as dificuldades do ensino de ciências no ciclo básico, pois foi Subsecretário Municipal de Educação na cidade do Rio de Janeiro e também em Brasília. Angelo da Cunha Pinto (1948-2015), graduado em farmácia, com mestrado e doutorado em química, foi professor titular do Departamento de Química Orgânica da Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde se dedicou a pesquisas com plantas medicinais. Aurélio Baird Buarque Ferreira, com formação em química industrial e engenharia química, é doutor em química orgânica, na área de fotoquímica, e professor e pesquisador da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Robério Fernandes Alves de Oliveira, diretor-tesoureiro da Associação Brasileira de Química e especialista em gestão de resíduos sólidos é professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro, o antigo Cefet/química.