Quem está vivendo uma relação amorosa nem pensa nisso, mas existem explicações científicas para aquele turbilhão de emoções e sentimentos que acompanham a vida dos casais. A expressão popular “rolou uma química” a cada dia fica mais comprovada por novas pesquisas, que ajudam a entender as relações e o comportamento amoroso. Uma delas, por exemplo, comprova que a paixão funciona como uma verdadeira droga – o que, muitas vezes, mantém casais juntos numa espécie de dependência. A sexualidade humana tem sido investigada por cientistas que buscam respostas para antigas questões como homossexualidade, infidelidade, escolhas de parceiros, rompimentos amorosos e muitas outras. Seriam os hormônios capazes de explicar que uma mulher tenha vínculo forte com o marido, mas, simultaneamente, sinta desejo pelo colega de trabalho e fique apaixonada pelo vizinho? |
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Participantes: Cibele Fabichak, médica, é mestre em Fisiologia do Estresse e especialista em Medicina do Esporte pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Foi professora e pesquisadora nas áreas de Endocrinologia, Cardiologia e Neurociências da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo, da Faculdade de Medicina do ABC e da Universidade Metodista de São Paulo. Participa ativamente de projetos científicos com foco na sexualidade humana. É autora de livros, entre eles “Sexo, Amor, Endorfinas & Bobagens”. Maria Alves de Toledo Bruns, psicanalista, também é autora de livros, entre eles “Gênero em Questão”. Professora e pesquisadora do Programa de Pós-graduação em Psicologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Campus Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP), é especialista em sexualidade e lidera o Grupo de Pesquisa Sexualidade Vida, da USP e do Cnpq. Ricardo de Oliveira Souza, neurologista, é pós-graduado em Neuropsiquiatria e Neurologia do Comportamento Humano. Trabalha no Instituto Philippe Pinel, no Rio de Janeiro, e é professor de Neurologia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio). É também coordenador de Neurociências do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino.
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