O acidente radiológico de Fukushima, no Japão, assustou o mundo. A idéia de associar energia nuclear à morte e a riscos para a saúde ganhou peso e aumentou a preocupação de ambientalistas. A reviravolta na política nuclear global chegou a fazer com que alguns países se comprometessem a interromper o uso desse tipo energia. Outros adiaram planos de novas usinas nucleares, aumentando o debate sobre os benefícios e riscos do uso de reatores. Mas a cada dia aumenta a quantidade de recursos nucleares para salvar vidas, aprimorar diagnósticos e até melhorar a qualidade dos alimentos. A energia que pode matar, também é capaz de salvar vidas – e ajudar ainda no combate ao aquecimento do mundo. |
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Participantes: Odilon Marcuzzo do Canto, é engenheiro civil, Ph.D. em energia nuclear e presidente da Seção Latino Americana da Sociedade Americana de Energia Nuclear. Foi presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Rex Nazaré Alves, diretor de tecnologia da Faperj – a Fundação Carlos Chagas de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro –, é doutor em física pela Universidade de Paris, engenheiro nuclear pelo Instituto Militar de Engenharia (IME) e ex-presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear. Maria Helena Marechal, física, com doutorado em física médica, é coordenadora-geral de Licenciamento e Controle de Instalações Médicas e Industriais na Diretoria de Radioproteção e Segurança Nuclear da Comissão Nacional de Energia Nuclear. Aquilino Senra, físico, com doutorado em energia nuclear, é vice diretor do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, a COPPE, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Participa do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Reatores Nucleares Inovadores.
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