Terapia celular, terapia gênica, fabricação de novos órgãos – a cada dia uma nova esperança de cura aparece nos veículos de informação. De comum, a base tecnológica que faz a saúde ficar a cada dia mais interdisciplinar. Engenheiros ajudam médicos a fazer marcapassos cardíacos ou próteses ortopédicas e já evoluem as técnicas de controle cerebral sobre máquinas especialmente desenvolvidas para recuperar capacidades perdidas pelas pessoas. Mas o que chamou mais a atenção no Brasil foi a liberdade ou não das pesquisas com células-tronco de embriões, amplamente discutidas até a decisão favorável do Supremo Tribunal Federal. Depois do México, fomos o segundo país latino-americano a ter as pesquisas liberadas. Mas a cada notícia nova – da feitura de uma orelha, de um olho ou mesmo de um neurônio – fica a dúvida sobre a capacidade brasileira de conseguir também bons resultados. Neste programa vai ser possível saber se estamos bem preparados. |
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Participantes: Marcelo Marcos Morales, recentemente eleito como um dos secretários nacionais da SBPC – a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, parceira do programa –, é biofísico com pesquisas centradas em terapias celulares com células-tronco em doenças renais e pulmonares. É presidente da Federação Latino-americana de Sociedades de Biofísica e coordenador do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Rosália Mendez-Otero, tal como o Marcelo, é professora do Instituto de Biofísica da Universidade Federal do Rio de Janeiro – a UFRJ. Tem experiência na área de neurociencias, atuando principalmente com neurogênese (que é o desenvolvimento dos neurônios), células-tronco, terapias celulares e doenças neurodegenerativas. Aline Marie Fernandes é doutora pelo Programa de Ciências Morfológicas da UFRJ e atualmente realiza pós-doutorado no Laboratório de Biomembranas, onde trabalha com a avaliação do potencial terapêutico de células-tronco em lesão renal.Adriana Bastos Carvalho, também professora do Instituto de Biofísica da UFRJ, voltou recentemente do pós-doutorado no hospital da Escola de Medicina de Harvard, nos Estados Unidos, e na Universidade de Toronto, no Canadá – o que pode nos ajudar a comparar o estágio de pesquisa feita no Brasil com o que se produz no exterior.
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