Vivemos num mundo cheio de tecnologia: celulares, internet, computadores no processo industrial – enfim, uma sociedade onde o conhecimento passou a ser fundamental. A aplicação prática de uma parte do conhecimento vira a tecnologia que inova quase todos os produtos utilizados hoje em dia. Essas novidades, dentro da disputa comercial do mundo capitalista, são transformadas em patentes que garantem lucro. Mas, até por conta de tanta rapidez na intercomunicação global, o conhecimento publicado por um cientista rapidamente alcança todos os outros da mesma área fazendo avançar novas pesquisas. É por essas e outras razões que se convencionou medir o valor da produção científica de um país pela quantidade de publicações de trabalhos e pelas patentes registradas. Mas até que ponto esses índices são capazes de definir a importância do papel da ciência e dos cientistas no Brasil? |
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Participantes: Marco Moriconi, físico, com doutorado na Universidade Princeton, é professor da Universidade Federal Fluminense – a UFF. Em 2013, foi eleito Secretário Regional do Estado do Rio de Janeiro na Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, a SBPC, parceira do Tome Ciência. Jerson Lima da Silva, doutor em biofísica e professor do Instituto de Bioquímica da Universidade Federal do Rio de janeiro, a UFRJ. É diretor científico da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro, a Faperj, que também apóia o programa. Dirige ainda o Centro Nacional de Ressonância Magnética Nuclear Jiri Jonas e é membro da Academia de Ciências para o Mundo em Desenvolvimento. Já recebeu diversos prêmios, como a Ordem Nacional do Mérito Científico. Rogério Meneghini, químico com doutorado em bioquímica, é professor aposentado da Universidade de São Paulo, a USP. Foi criador e diretor do Centro de Biologia Molecular Estrutural do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron, em Campinas. Atualmente é o coordenador científico da Rede Sielo, um sistema público que permite acessar a produção científica do Brasil através da internet. Também foi laureado com a Ordem Nacional do Mérito Científico. Alexander Kellner, paleontólogo, com doutorado na Universidade Columbia, nos Estados unidos, trabalha no Museu Nacional da UFRJ. É membro titular e editor-chefe do Anais da Academia Brasileira de Ciências, a ABC. Também foi admitido na classe de Comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico. |