Apesar da intensa divulgação quando da aprovação pelo Congresso Nacional, o uso de células-tronco embrionárias em pesquisas não foi bem compreendido por grande parte da população. Muitas pessoas se ofereceram como cobaias para um processo de cura cujas pesquisas ainda nem tinham começado. Neste debate, especialistas falam sobre os avanços na pesquisa e tratamento genético no Brasil e mostram que este tipo de terapia não está restrita a problemas como paralisia de membros ou mal de Parkinson. Existem várias outras doenças que podem ser tratadas com novas técnicas, capazes de evoluírem se receberem apoio adequado.
Participantes: Marcelo Morales, presidente da Sociedade Brasileira de Biofísica e professor pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Rafael Linden, professor titular e diretor do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, da UFRJ. Ivan Figueira, psicólogo, membro da Associação Carioca de Assistência à Mucoviscidose, a ACAM, e pai de paciente com fibrose cística. Rosália Mendes Otero, pesquisadora, professora titular de Biofísica da UFRJ.