O fim do petróleo já tem previsão: 40 anos, no prognóstico otimista, ou no máximo 20, dependendo ritmo do desenvolvimento mundial. Na busca de alternativas, a experiência brasileira tem destaque mundial. A tradição uso do álcool em veículos vem do tempo da segunda grande guerra, embora tenha ganho destaque em 1973 quando a primeira crise do petróleo marcou o fim da era do combustível barato e abundante. O Brasil acaba de inaugurar, no Piauí, mais uma fábrica de biodiesel, capaz de produzir 90 mil litros por dia. Outras variadas opções estão em estudo no mundo, como a produção de energia a partir do hidrogênio e o combustível sintético. Vento, sol e até as ondas do mar também já são fontes estudadas. Neste programa especialistas discutem os projetos, apontam caminhos e analisam as perspectivas das formas alternativas de produção de energia.
Participantes: Carlos Augusto Arentz Pereira, engenheiro químico com mestrado em engenharia de produção, gerente de desempenho energético do Sistema Petrobras. Suzana Kahn Ribeiro, engenheira mecânica com doutorado em Engenharia de Produção, professora do programa de engenharia de transportes da Coordenação dos Programas de Pós-graduação de Engenharia (Coppe /UFRJ) e coordenadora do setor de transportes do programa das Nações Unidas para o Clima, o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, IPCC. Paulo Emílio Valadão de Miranda, engenheiro metalúrgico e de materiais, com pós-doutorado na Ecole Centrale de Paris e Université de Paris-Sud, França, professor titular e chefe do Laboratório de Hidrogênio da Coordenação de Programas de Pós-graduação em Engenharia (Coppe/UFRJ). Luciano Basto Oliveira, doutor em planejamento energético e pesquisador da Coppe, trabalha com aproveitamento da energia da biomassa residual (lixo) no Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais (IVIG) da Coppe.