Nanotecnologia: quanto menor, melhor

O mundo esta à beira de uma nova revolução tecnológica, desde que os cientistas aprenderam a sintetizar e manipular moléculas e átomos individualmente. A utilização de átomos como unidade básica permite, em teoria, a construção de nanomáquinas, capazes de realizar tarefas até agora inimagináveis. Nano é o prefixo grego que indica um bilionésimo. Um nanômetro (bilionésimo de metro) é a escala de comprimento de átomos ou moléculas simples. Parece ficção cientifica, mas algumas aplicações já existem na química, na biologia e em outras áreas da ciência. Essa nova promessa da ciência, a nanotecnologia, é o tema do debate de especialistas.

 

Participantes: Fernando Lazaro, diretor do Departamento de física da PUC-Rio e coordenador do Instituto Virtual de Nanotecnologia da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro. Paulo Bisch, professor titular do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro e coordenador do Instituto Virtual de Bioinformatica e Modelagem de Biosistemas, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro. Bartira Rossi Bergmann, professora adjunta do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho da UFRJ e chefe do Laboratório de Imunofarmacologia. Marcos Pimenta do Departamento de Física da Universidade Federal de Minas Gerais.