Passam os anos e a seca aumenta em dezenas de cidades do Nordeste. A região conhecida como ‘semiárido’, a zona mais seca do país, se espalha e cada vez mais cidades são incluídas nesta classificação. Só em dezembro de 2017 a ampliação, feita pelo Ministério da Integração aconteceu em sete estados: Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí e Paraíba, este o estado que teve o maior número de municípios incluídos: 24. As previsões variam muito, mas fica bastante claro que é grande a possibilidade do semiárido se transformar em região árida, com o perigo da desertificação.
Participantes: José Vieira Silva. Agrônomo, mestre e doutor em fitotecnia pela Universidade Federal do Ceará, atualmente é professor da Universidade Federal de Alagoas, no campus de Arapiraca. Atua nas áreas de fisiologia vegetal e agrometeorologia. É pesquisador e coordenador do centro de referência em recuperação de áreas degradadas do baixo São Francisco e desenvolve trabalhos de pesquisa com recuperação de áreas degradadas por meio de implantação e estabelecimento de modelos de regeneração vegetal. Vanderlan da Silva Bolzani. Farmacêutica pela Universidade Federal da Paraíba, mestre em química orgânica pela USP, doutora em ciências com pós-doutorado em Virgínia, nos Estados Unidos, desenvolve pesquisa em química de produtos naturais e também química medicinal de produtos naturais. É professora titular de química na Universidade Estadual Paulista (UNESP) e vice presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – a SBPC. José Roberto Fonseca. Formado em engenharia de pesca pela Universidade Federal Rural de Pernambuco, possui especialização em biologia estuarina pela Universidade Federal de Alagoas e pela Universidade de São Paulo. Foi coordenador de meio ambiente e o primeiro presidente do instituto de meio ambiente do estado de alagoas. Atualmente é presidente do Instituto Ecoengenho, coordenando as ações de vários projetos na área de energia renovável, com utilização de sistemas fotovoltaicos produtivos e residenciais em comunidades rurais isoladas.