Os cientistas ainda não encontraram a fonte da juventude, mas as descobertas no campo da biomédica já são responsáveis pelo aumento da expectativa de vida no país e no mundo. A cada dia se torna mais comum ver pessoas completando 90 anos com a saúde em dia, num mundo em que maiores de 65 anos já são considerados idosos. Estas mudanças, no entanto, são responsáveis por mudanças sociais e econômicas, principalmente quanto à previdência social e gastos com planos de saúde. Neste debate, os convidados falam também sobre as questões relacionadas à saúde e qualidade de vida, indicando os caminhos para se viver bem com muita idade.
Participantes: Paulo Farinatti, coordenador do laboratório de atividade física e promoção da saúde da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), formado em Educação Física pela UERJ, com doutorado em fisiologia cardiorespiratória pela Universidade Livre de Bruxelas, na Bélgica, e representante do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte no Conselho Nacional do Idoso. Ana Amélia Caramano, coordenadora da área de população e cidadania do Instituto de Pesquisa e Economia Aplicada (Ipea), professora do mestrado em Estudos Populacionais da Escola Nacional de Estatística do Rio de Janeiro e autora do livro “Os Novos Idosos no Brasil. Muito Além dos 60?”. Márcia Rozenthal, neuropsiquiatra, doutora em psiquiatria pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, coordenadora do programa de esquizofrenia e cognição do Instituto de Psiquiatria da UFRJ e pesquisadora ligada ao Centro de Alzheimer do Instituto de Psiquiatria da UFRJ. Tânia Guerreiro, geriatra, gerontóloga, homeopata, mestre em saúde coletiva com tese sobre o trabalho desenvolvido na Oficina de Memória da UERJ, doutora em Ciência Biomédicas pela UERJ, com tese sobre os efeitos do trabalho de estimulação da memória entre os idosos.