O uso de álcool e fumo pelos seres humanos remonta aos tempos mais antigos, muitas vezes acompanhados de rituais sagrados. Nos dias de hoje os governos do mundo combatem o uso do fumo e tratam de desestimular o consumo do álcool. Leis reduzem propaganda e espaço para fumantes. Nos Estados Unidos o cigarro já está sendo classificado como uma droga a ser regulamentada pela agência de saúde. O Brasil discute uma nova lei que reduz de 13 para meio por cento o percentual de álcool para as bebidas com propaganda autorizada. E bebida para quem dirige já virou crime. Os interesses econômicos envolvidos nesta discussão são enormes, mas sempre resta saber por que a ciência demorou tanto a entrar nesta polêmica. O programa tentar verificar neste debate as razões de uso e de condenação dessas substâncias milenares. |
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Participantes: Tânia Cavalcante, médica hematologista e mestre em saúde publica, é chefe da Divisão de Controle do Tabagismo do Instituto Nacional do Câncer e coordenadora da Comissão Intergovernamental para o Controle do Tabaco no grupo saúde do Mercosul. Cristina Maria Douat Loyola, originalmente enfermeira, com mestrado em ciências sociais e pós-doutorado em saúde pública, concilia a função de professora e pesquisadora da Universidade Federal do Rio de Janeiro com a supervisão de um Centro de Atenção Psicossocial para Álcool e outras Drogas – o Caps de Nova Iguaçu. Desde 2005 é consultora da Coordenação de Saúde Mental do Ministério da Saúde. Marcelo Nobre Migon, perito psiquiátrico do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, doutourando em saúde pública do Instituto de Psiquiatria da UFRJ, com clínica voltada para dependentes de tabaco e álcool. Maria do Céu Lamarão Battaglia, psicoterapeuta e mediadora de conflitos, trabalha com jovens, a área mais crítica quando se trata do uso de álcool e drogas.
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